Era uma vez… um push em produção às 18h57
Toda sexta-feira, às 18h, a galera começa a falar de barzinho, pizza e aquele joguinho no Steam que está com 80% de desconto. Mas aí vem ele — o Deployinator, o herói (ou vilão) da sua história.
Você resolve fazer “só um ajuste de CSS” ou “corrigir aquele bug simples” antes de ir embora. O que pode dar errado?
Resposta: tudo.
O deploy de sexta-feira: uma lenda urbana (real)
Tem gente que acredita que deployar na sexta-feira é um ritual de invocação de bugs. Outros acham que é um teste psicológico pro time de suporte. A verdade é que muita coisa pode dar errado — e geralmente dá — se você não tem uma cultura DevOps bem definida.
Spoiler: Deploy de sexta-feira só é perigoso se o seu pipeline for uma bagunça medieval.
A magia negra da automação
Se você ainda faz deploy manual, com o famoso:
scp dist/* user@server:/var/www/html/
… então temos um problema. Não é que você está fazendo errado, é só que você está a um rm -rf /
de ser o próximo meme no Reddit.
CI/CD não é luxo, é necessidade
Automatizar seus deploys com pipelines CI/CD (como GitLab CI, GitHub Actions, Jenkins, etc.) não só te dá paz de espírito como também permite:
- Fazer rollback com um clique;
- Testar antes de rodar em produção;
- Ter logs legíveis (sem printscreen do terminal);
- Dormir em paz sexta à noite.
DevOps: o modo Jedi da infraestrutura
O DevOps é aquela força mística que une desenvolvimento e operações. E como todo Jedi, você precisa das ferramentas certas:
- Infraestrutura como Código (IaC): Terraform, Ansible, Pulumi — sua infra com versionamento e reprodutibilidade.
- Observabilidade: Grafana, Prometheus, Loki — monitore tudo, até o humor da API.
- Feature flags: libere funcionalidades sem mexer no código.
- Blue/Green Deploys: para não derrubar a produção enquanto você “testa no ambiente real”.
Dica final: se for deployar na sexta, deploy com estilo
Se sua esteira CI/CD está redonda, seus testes cobrem o essencial e você consegue reverter qualquer desastre em segundos… vai na fé, padawan.
Caso contrário, segue o mantra:
“Aquele que deploya na sexta-feira, que esteja preparado para ser chamado no sábado.”
Conclusão: DevOps não é sobre ferramentas, é sobre cultura
O verdadeiro poder do DevOps está em transformar o caos em ordem. É criar um ambiente onde deployar não seja uma roleta-russa, mas uma tarefa rotineira, tranquila e até… divertida?
Então, próxima vez que pensar em um push às 18h57 de sexta, se pergunte: o que o Yoda faria?
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Aproveita e dá uma olhada em outros posts sobre DevOps, tem muita dica boa pra proteger seu projeto.
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